Mandou lacrar materiais apreendidos
Até 2ª ordem de Gilmar Mendes
Que é o relator do caso
O senador José Serra (PSDB-SP) se tornou réu em ação penal na Justiça Federal em São Paulo. O tucano, ex-governador do Estado, é acusado de ter recebido propinas da Odebrecht em troca de benefícios à empreiteira em contratos para as obras do Rodoanel, de 2006 a 2007. O senador nega as irregularidades.
Momentos após a denúncia ter sido aceita pelo juiz federal Diego Paes Moreira, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, atendeu a pedido da defesa de Serra e mandou interromper as investigações da Lava Jato contra o senador.
O presidente do Supremo entendeu que a apuração do braço eleitoral da Lava Jato, que apura suposto crime de caixa 2 na eleição de 2014, não se limitou à campanha daquele ano e extrapolou a investigação para o atual mandato, o que só poderia ocorrer com autorização do Supremo.
Os próprios procuradores da Lava Jato paulista ainda estão estudando a decisão do Toffoli para compreender como isso impacta na ação penal recém-aberta na Justiça Federal.
Conforme apurou o Estadão, a decisão de Toffoli também proíbe temporariamente o uso de materiais apreendidos pela operação. O ministro ordenou que os investigadores aguardem até que o relator de fato, ministro Gilmar Mendes, tome uma decisão sobre o andamento do inquérito.
Esta reportagem receberá mais informações.
Fonte: Poder360.
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