Por aqui, IPC-S com inflação em 0% devem manter mercados apostando e queda nos juros mais cedo que o antecipado
Futuros norte-americanos e pregões europeus em baixa no último dia da semana. Receios com uma provável recessão global têm ditado os rumos do mercado financeiro internacional, após bancos centrais indicarem que aperto monetário está apenas começando.
A perspectiva de uma desaceleração mais forte nas maiores economias do mundo tem impactado o desempenho das commodities. O petróleo tipo Brent operava em queda de mais de 2% no início da manhã, cotado abaixo dos US$ 90/barril. O minério de ferro é negociado entre altas e baixas, com notícias de reabertura do polo siderúrgico de Tangshan, que estava em lockdown em função da política chinesa de combate à Covid. Às 7h50, a tonelada da matéria-prima custava US$ 97,60, em Singapura. As principais commodities agrícolas também operavam em queda.
Ainda no cenário internacional, os dados referentes ao PMI (Índice de Gerentes de Compras) da França, Alemanhã, Inglaterra e Zona do Euro ficaram abaixo do esperado pelos analistas e indicam desaquecimento econômico no continente. Ainda hoje, às 10h45, saem os dados do PMI norte-americano, que também podem trazer alguma volatilidade para os mercados.
Por aqui, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) ficou em linha com as expectativas de mercado, sem inflação para o período. Na semana anterior, o dado tinha apontado para uma elevação no nível de preços de 0,9%. O número deve reforçar o sentimento visto ontem no mercado de juros de que o Banco Central pode começar a baixar os juros antes do esperado.
Fonte: O Antagonista.
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