Campanha de Lula já está debruçada na estratégia para capturar parte da massa de 40 milhões de votos, entre abstenções e eleitores de Ciro e Tebet
As redes bolsonaristas disseminam desde ontem à noite novas teorias conspiratórias sobre os resultados eleitorais.
Questionam, por exemplo, o cenário de Minas Gerais, onde Lula levou a melhor, Zema conquistou um novo mandato em primeiro turno, Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado da história, Cleitinho conquistou o Senado e Bruno Engler um novo mandato na Câmara.
“Isso não faz nenhum sentido para mim. Alguém teria uma explicação convincente para me dar?”, pergunta o empresário Otávio Fakhoury, presidente do PTB-SP. Ele também coloca em dúvida a derrota de Bolsonaro no primeiro turno, apesar da votação recorde do presidente.
“Bolsonaro elege em torno de 80% dos seus candidatos ao Senado. Bolsonaro elege mais de 70% dos seus candidatos à Câmara Federal. Apesar desse evidente sucesso, Bolsonaro fica quase 4 pontos atrás de Lula e terá que disputar o 2o turno”, escreveu no Twitter.
O pensamento de Fakhoury reproduz a linha de raciocínio de parte do núcleo da campanha bolsonarista, que não parece satisfeito com a enorme vitória moral sobre os institutos de pesquisa que previam vitória de Lula no primeiro turno.
É um negacionismo injustificável e tacanho.
Enquanto caçam fantasmas, a campanha de Lula já está debruçada na estratégia para capturar parte da massa de 40 milhões de votos, entre abstenções e eleitores de Ciro Gomes e Simone Tebet.
Fonte: O Antagonista.
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