Dono do partido ao qual o candidato derrotado à reeleição é filiado terá poder no Congresso e uma fortuna para administrar
Há um personagem importante da cena política nacional que poderia estar lamentando a derrota de Jair Bolsonaro, mas está feliz da vida.
Valdemar da Costa Neto, dono do PL, o partido ao qual o atual presidente da República se filiou para disputar a reeleição, ficou mais do que satisfeito com o resultado geral das urnas.
A interlocutores, ele vinha dizendo que a vitória do PL já estava dada, independentemente de Bolsonaro vencer ou perder, em razão do tamanho que seu partido adquiriu no Congresso.
A legenda – que elegeu a maior bancada da Câmara, com 99 cadeiras, e a partir de fevereiro terá também a maior bancada do Senado, com pelo menos 14 senadores – fará jus a uma gorda parcela fundo partidário que ainda será definida, mas é estimada em R$ 1,2 bilhão.
Além disso, com bancadas tão grandes, há no entorno de Valdemar quem aposte que em algum momento ele negociará uma possível aliança com Lula, com quem mantém boa relação.
Tanto na Câmara quanto no Senado, uma ala dos eleitos pelo PL é formada por bolsonaristas de quatro costados que, por razões ideológicas, dificilmente aceitariam compor com o novo governo. Mas outra parte da turma não teria dificuldades em seguir alegremente para onde Valdemar apontar.
Fonte: Metrópoles.
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