Grupo de procuradores apontou irregularidades na tramitação de uma ação que acusa o PGR e o vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, de se omitirem de investigar atos de Bolsonaro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou seguimento a uma ação movida por membros do Conselho Superior do Ministério Público contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, que será ouvido nesta terça-feira (24) para mais um mandato à frente da PGR (leia mais ao fim deste texto).
O grupo apontou irregularidades na tramitação dentro do órgão de uma representação de quatro procuradores aposentados que acusam Aras e o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, de se omitirem de investigar atos do presidente Jair Bolsonaro. A representação foi recebida pelo Conselho Superior do MP no último dia 9. Sabatina e investigação arquivada
Aras foi indicado para um novo período no comando da Procuradoria-Geral da República pelo presidente Jair Bolsonaro, que neste ano voltou a ignorar a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) — ele já tinha feito isso ao indicar Aras pela primeira vez, em 2019, quando a indicação foi aprovada por 68 votos a 10.
A sabatina para o novo mandato na PGR acontece nesta terça-feira (24). Depois dessa etapa, ele ainda precisará obter 41 votos favoráveis em votação secreta no plenário do Senado para seguir na função. Caso seja aprovado, permanece no cargo por mais dois anos.
Nesta segunda-feira (23), véspera da sabatina, o ministro STF Alexandre de Moraes arquivou um pedido dos senadores para que o procurador-geral da República se tornasse investigado por prevaricação.
Fonte: G1.
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