A votação foi simbólica, mas as bancadas do Novo e PL liberaram o voto. O texto segue agora para o Senado Federal e será analisado nesta terça-feira
A Câmara confirmou há pouco em plenário a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal decretada pelo presidente Lula. A decisão foi uma resposta aos atos antidemocráticos ocorridos neste domingo em Brasília.
A votação foi simbólica, mas as bancadas do Novo e PL liberaram o voto para posterior registro contrário. O texto segue agora para o Senado Federal e será votado às 11h desta terça-feira.
O relator da proposta, o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), afirmou que se trata de medida “amarga”, mas “necessária e proporcional” em face dos fatos tão graves ocorridos.
Arthur Lira, presidente da Câmara, também se manifestou nesse sentido.
“A profanação do templo da democracia e o inaceitável vandalismo que aconteceram ontem na Praça dos Três Poderes são condenáveis sob todos os pontos de vista e merecem uma apuração rigorosa. As punições devem vir pelas mãos da Justiça com uma dosimetria que considere não só os danos ao patrimônio público como o simbolismo de um atentado simultâneo aos palácios que representam os poderes da nossa República”, disse Lira.
“Os autores que atentaram contra nossa democracia representam uma minoria que recorreu a atos absurdos e abomináveis. Nenhum de nós se sente representado pela desordem de ontem, independente de seus pontos de vista políticos, partidários e ideológicos”, acrescentou.
Com a intervenção federal, a União passa a ser responsável pelo comando da Polícia Civil e Militar no Distrito Federal por um período de 30 dias.
Fonte: O Antagonista.
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