O presidente Bolsonaro relacionou a preservação ambiental à fome. Ele também comentou sobre incêndios na França
O presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas, nesta segunda-feira (25/7), a grupos pró-preservação do meio ambiente e relacionou as políticas de preservação ambiental à fome. Segundo o chefe do Executivo, “alguns preferem morrer de fome do que derrubar uma árvore”.
“O que tem de gente para atrapalhar, não está no gibi. Questões ambientais, alguns preferem morrer de fome do que derrubar uma árvore. É uma opção dele, mas não pode ser para o resto do nosso país”, apontou, durante a cerimônia de abertura do Global Agribusiness Forum 2022, em São Paulo.
“Exatamente por sermos importantes, por sermos aqueles que poderão dizer se o mundo vai passar fome ou não, tem gente de fora interessada em nosso país. Quem não pensa dessa maneira, no meu entender, está devendo muito. Devemos nos preocupar com a nossa pátria, com nossos bens, com aquilo que ninguém mais tem lá fora”, emendou.
Bolsonaro citou, ainda, os incêndios na França em críticas à imprensa. “Vocês não estão vendo na imprensa brasileira, mas há um incêndio enorme na França, florestas sendo queimadas. Imagine se fossem poucos hectares do pantanal sul-matogrossense, como estaria a mídia brasileira tratando desse assunto? Lamentamos as milhares de mortes na França, mas essas coisas acontecem e não se pode aproveitar momentos como esse de catástrofes para culpar outros países”, completou.
Também estiveram presentes no evento o ministro da Economia, Paulo Guedes; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; ministro da Agricultura, Marcos Montes; o ministro do meio ambiente, Joaquim Alvaro Leite; o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a presidente da Caixa Econômica, Daniella Marques, a deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP) e os ex-ministros Tarcísio Freitas, Marcos Pontes, respectivamente pré-candidato ao governo e senado de São Paulo.
Fonte: Correio Braziliense.
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