Projeção é de que o índice cresça ainda mais com o feriado de 15 de novembro
A taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil voltou a subir neste mês e é a mais alta desde julho de 2022. O número de casos acende um alerta para a possibilidade de uma nova onda da doença em todo o mundo.
De acordo com dados da plataforma InfoTracker, a taxa de transmissão registrada nesta quarta-feira (9) é de 1,18. Ou seja, 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para 118 pessoas. No dia 25 de julho, a taxa era de 1,19 e, desde então, o número vinha em queda.
A ferramenta InfoTracker é desenvolvida pela UNESP, USP e CeMEAI e calcula também a projeção para as próximas semanas.
Para o dia 15 de novembro, feriado de Proclamação da República que acontece numa terça-feira, a taxa prevista é de 1,35.
A taxa de transmissão acima de 1 significa uma aceleração de casos e que cada infectado está transmitindo o vírus para mais de uma pessoa. O ideal é que a taxa seja igual ou inferior a 1.
O aumento de casos da doença vem sendo causado pelo surgimento de uma nova subvariante, que está sendo chamada de BQ.1. Trata-se de um desdobramento da variante ômicron, que provocou uma onda de casos no Brasil entre o final de 2021 e início de 2022.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando a nova subvariante, que já está em circulação em cerca de 70 países. No Brasil, ao menos cinco estados já registram casos da BQ.1.
Do dia 31 de outubro ao dia 7 de novembro, o Brasil registrou um crescimento de 4% no número de casos de Covid-19.
Ainda não se sabe se a BQ.1 é mais ou menos transmissível e letal que as variantes já identificadas anteriormente. Outro ponto que está sendo pesquisado é se as vacinas já existentes geram proteção contra a ramificação da ômicron.
Vacinação
O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta quinta-feira (10) vacinas para crianças de 6 meses a 3 anos de idade. Neste primeiro momento, 12 estados vão receber os imunizantes da Pfizer.
O uso da vacina para este público foi aprovado pela Anvisa no dia 16 de setembro, mas, até o momento, nenhum imunizante foi aplicado no grupo.
As doses que serão distribuídas, 1 milhão no total, foram recebidas pelo Ministério da Saúde no dia 27 de outubro.
A prioridade, segundo orientações da pasta, deve ser para as crianças da faixa etária contemplada que tenham comorbidades.
Fonte: CNN Brasil.
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