Incertezas sobre a economia brasileira cresceram com o aumento do risco fiscal e político, além da crise hídrica; inflação também assusta
Caio Megale, economista-chefe da XP, divulgou uma nota técnica agora há pouco para alertar que as “incertezas sobre a economia brasileira cresceram com o aumento do risco fiscal e político, além da crise hídrica”.
“Com a política monetária mais apertada e incertezas crescentes, reduzimos a projeção de crescimento do PIB em 2022, de 1,7% para 1,3%. Para 2021, mantemos a expectativa de elevação de 5,3%.”
A corretora também elevou a projeção da taxa de câmbio de 4,9 para 5,2 reais por dólar no final deste ano; e de 4,9 para 5,1 em 2022.
A inflação também assusta.
“A pressão sobre a inflação corrente está se mostrando mais persistente e disseminada. Este fato, aliado ao aumento das incertezas fiscais, nos levou a elevar a projeção de taxa Selic ao final do ciclo de ajuste monetário para 8,50% (antes em 7,25%). A alta mais intensa da taxa Selic compensa os efeitos da inércia inflacionária e da taxa de câmbio mais depreciada. Assim, mantemos nossa projeção de 3,7% para o IPCA de 2022. A convergência completa à meta ficará para 2023.”
Fonte: O Antagonista.
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