Não deixa de ser decepcionante o clima político-eleitoral em que nos encontramos: nenhuma vibração, zero de entusiasmo e quanto mais perto das eleições nos encontramos, maior se torna a rejeição aos políticos candidatos a cargos eletivos. Nenhuma candidatura decola, nenhuma visão, nenhum projeto, em verdade, nada que possa realmente entusiasmar o país.
A desaprovação aos candidatos à Presidência da República não para de subir, e até Bolsonaro tem somado pontinhos no índice de desaprovação, apesar de continuar em primeiro lugar nas pesquisas com 20% de aprovação (excluindo a candidatura Lula).
Somente a “candidatura” Lula mostra-se estável, mesmo com o titular na cadeia e sem certeza de que sua candidatura possa se tornar uma realidade. Seu índice de aprovação continua firme em torno de 40%, bem acima de Bolsonaro, que está pelos 20%.
Não consigo entender e muito menos explicar esta enorme popularidade de nosso ex-presidente que, condenado e trancafiado, consegue manter intacta esta enorme legião de seguidores. Creio que cientistas políticos, sociólogos, psicólogos e psiquiatras deveriam se encarregar de desvendar o fenômeno.
Creio que as incertezas, os pontos de interrogação e principalmente a descrença do povo na classe política acabam minando o entusiasmo para a escolha daqueles que legislarão nosso país durante os próximos anos.
Não restam dúvidas de que a absolvição pelo STF da senadora Gleisi Hoffmann, a libertação de José Dirceu e uma eventual libertação de Lula do cárcere curitibano contribuem decisivamente para o humor de Sexta-feira Santa da população.
Pai, perdoa-lhe…
Ao que tudo indica, o nosso governador Eduardo Pinho Moreira faz parte daquele grupo “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Ao tomar posse há quatro meses, desativou, de imediato, quatro secretarias executivas e 15 Agências de Desenvolvimento Regional, supostamente para aliviar os excessivamente elevados custos do Estado.
Agora, na véspera das eleições de outubro, resolve ressuscitar mortos e sepultados e convida o nosso vice-prefeito Ari Vequi para capitanear a outrora defunta Secretaria de Assuntos Estratégicos. Deveras enigmática e estranha a tacada de nosso governador, ainda mais em se tratando de um ano eleitoral. Pelo que transpirou, Ari Vequi, sabiamente, declinou do convite.
O imortal
Uma notícia alvissareira acaba de tomar conta da cidade, enchendo de orgulho e satisfação os incontáveis amigos, admiradores e leitores do supimpa intelectual do Dr. João José Leal, que acaba de ser eleito para a Academia Catarinense de Letras. O récem-eleito deverá ocupar a cadeira de numero 31, que pertencia ao insigne historiador Valter Piazza.
Profissional renomado e respeitado no mundo jurídico, nunca deixou de cultivar as Letras, seja em seu campo profissional ou em vertentes de interesse geral, como as suas apreciadas contribuições aos periódicos locais.
Certamente todos os brusquenses estão unidos à família Leal com alegria e orgulho por este insólito e singular acontecimento cultural para o personagem e para a nossa cidade.
Mês de comilança
Julho promete ser um mês de festa para paladares exigentes e também para os menos sofisticados em nossa cidade.
Durante todo o mês seremos brindados com as delícias do 3º festival gastronômico Temperô, que vai reunir os mais renomados restaurantes da cidade, dispostos a oferecer o bem bom de seus cardápios, por módicos preços especiais.
Para os amantes da doçura, vai rolar o já tradicional Festival da Cuca no centro de eventos Maria Celina Vidotto Imhof. Para quem gosta de confeitar, nada melhor do que participar do concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil”, que além da curtição, distribui bons prêmios.
Além do mais, um farto café colonial estará à disposição dos visitantes, bem como uma variadíssima grade de cucas, comercializada pelas mais renomadas padarias e confeitarias da cidade. É aparecer e curtir com toda a família.
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